A premiada coprodução Brasil-Colômbia, “Alma do Deserto”, vencedora do Queer Lion no 81º Festival de Veneza, chega nos cinemas brasileiros no dia 30 de janeiro.

O filme conta a história de Georgina, uma mulher trans da etnia Wayúu, que luta para ter sua identidade reconhecida. Depois de perder seus documentos em um incêndio causado pelos vizinhos, que não aceitavam sua presença, Georgina começa uma jornada de força e coragem para recuperá-los. Só com os documentos, ela poderá ter acesso a direitos importantes, como o direito de votar nas eleições da Colômbia.

O filme, dirigido por Mónica Taboada-Tapia, foi exibido na Giornate degli Autori (Venice Days), uma das partes do Festival de Veneza, em 2024. Foi a primeira vez que um filme brasileiro ganhou o prêmio de melhor filme com tema LGBTQIA+ no festival. Além disso, “Alma do Deserto” também recebeu reconhecimento internacional e ganhou dois prêmios importantes no 45º Festival de Havana: o Prêmio Especial do Júri na Competição de Documentários e o Prêmio Arrecife, dado ao melhor filme com temática Queer.

A diretora explica que a história de Georgina Epiayú é o coração de “Alma do Deserto”. Sua vida real inspirou uma jornada cinematográfica de oito anos, sendo uma história de esperança tanto para a comunidade LGBTQIA+ quanto para as pessoas que lutam por reconhecimento e direitos humanos.

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